Sumo de laranja natural com gengibre
Parece que o frio finalmente chegou. Hoje já senti o ar gelado de Braga, que me faz ficar com o nariz vermelho e as mãos e os pés frios.
Normalmente o frio traz consigo as constipações tão próprias desta época e por isso revolvi reforçar o nosso sistema imunitário. Prometo em breve escrever um artigo com várias formas de o fazer que recorrentemente usamos por cá.
Haverá algo mais saboroso que um suminho de laranja natural enriquecido com gengibre ralado, logo pela manhã? Nós, por cá gostamos muito e hoje esta foi uma das maneiras que usamos para ajudar o nosso organismo a preparar-se para o frio.
O Manel acha piada a beber este tipo de sumos ou batidos com palhinha mas efectivamente as palhinhas não são necessárias, principalmente se pensarmos que as utilizamos apenas por uns breves minutos e que depois vão directamente para o lixo.
É assustador a quantidade de palhinhas que acaba nas praias, sendo muitas vezes ingeridas por animais marinhos.
Estima-se que só os americanos utilizem mais de 500 milhões de unidades, diariamente e que apenas uma pequena parte deste número é que vai para a reciclagem. O facto de ser um objecto pequeno e muito leve é um problema porque muitas vezes são levadas pelo vento, chegam às linhas de água e acabam no mar.
Cerca de 80% dos resíduos encontrados no mar têm origem em terra e 80 a 90% do lixo marinho é plástico.
Segundo o presidente da
Quercus, “Além do problema dos microplásticos, qualquer plástico no mar se fragmenta em pedaços mais pequenos que se transformam em nanoplásticos, concentradores de poluentes na água. Já vi estudos que indicam que estes nanoplásticos estão nas células de animais marinhos. Além disso, ao serem ingeridos pelos peixes, como muitas vezes acontece, as palhinhas entram para a cadeia alimentar.”
Há ainda o
vídeo angustiante que mostra a remoção de uma palhinha com cerca de 12cm de uma narina de uma tartaruga da Costa Rica, que não deixa indiferente quem o viu.
Por todas estas razões e para fazer a vontade ao meu filho, arranjei um substituto das palhinhas que fosse amigo do ambiente – as palhinhas de bambu, que se podem visualizar na foto. São óptimas e reutilizáveis. Podem lavar-se com a ajuda de um escovilhão próprio e já está!
Desta forma tão simples podemos continuar a usar palhinhas mas sem a culpa de estarmos a poluir ainda mais a nossa Mãe Natureza.
Pensem duas vezes antes de voltar a usar palhinhas… não é isso que vai salvar o mundo mas pode ajudar!